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Equipe reivindica farmacêutico

em programa de Residência

 

 

 

Mariana Montanher, 27 anos, psicóloga, e Gabrielle Borges, 25 anos, assistente social, começaram a cursar residência multiprofissional em Saúde Mental no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em São Paulo (SP) no início de 2013. A ênfase do programa é a dependência química, mas o edital não contemplava nenhuma vaga para farmacêutico.

 

 “Em uma aula de psicofarmacologia, começamos a entender um pouco melhor sobre o trabalho do farmacêutico clínico e vimos a importância desse profissional na equipe. Apontamos essa necessidade para o professor da disciplina e para a coordenação pedagógica e nossa sugestão foi acatada. Um projeto prevendo a abertura de duas vagas para farmacêuticos chegou a ser apresentado, mas, para 2014, não foi aprovado.”

 

Mariana Montanher acredita que a inclusão do farmacêutico na equipe pode contribuir muito para o uso racional de medicamentos e a redução das reações adversas, além de possibilitar melhores resultados dos tratamentos e o compartilhamento do saber específico.

 

“O farmacêutico nos parece entender mais de medicamentos do que o próprio médico, que domina a prescrição com um poder muito grande”, complementa Gabrielle Borges, defendendo a participação destes profissionais nas equipes de saúde mental.

 

 

Inserida em 3 de setembro de 2014

Fonte: Ascom CFF

 

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