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Residência em Transplante é opção para farmacêuticos

A farmacêutica hospitalar Bruna Cristina Cardoso Martins, hoje mestre e doutoranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e servidora pública da prefeitura Municipal de Fortaleza, iniciou sua busca por aprimoramento profissional por meio da residência, em 2011. Para obter experiência em atividades clínicas voltadas ao paciente internado e acompanhado no ambulatório, ela ingressou no curso multiprofissional voltado para a área de transplante. As atividades foram desenvolvidas no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará, até o ano de 2013.

 

Bruna Martins explica que o processo seletivo para ingresso na instituição incluiu prova de conhecimentos específicos e avaliação de currículo. "No último ano de faculdade, me dediquei bastante na implementação de atividades para o meu currículo, para uma boa avaliação na seleção. Peguei o edital do ano anterior para saber sobre os assuntos da prova, fiz um grupo de estudo com uma amiga e resolvíamos provas de residência do Brasil todo e de concursos da área hospitalar". Essa rotina de Bruna, foi essencial para garantir a vaga. "Na apresentação do meu TCC da faculdade, eu já tinha recebido o resultado da aprovação na residência".

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Sobre o tempo que passou na residência, a cearense lembra que é um período dinâmico, que requer muito esforço e que proporciona um vasto conhecimento prático, o que influenciou nas oportunidades profissionais ao longo da carreira. "Mas o conhecimento que você vai adquirir na residência vai depender, em grande parte, do seu empenho. É isso que garante sua diferenciação para o mercado de trabalho. Foque no conhecimento técnico e clínico que a residência oferece. Aproveite bastante esse tempo para construir network e estudar", aconselha.

 

Ao optar pela especialização em uma equipe voltada para transplante, Bruna Martins considerou que essa área está em constante expansão no Brasil, o que cria a necessidade de conhecimento clínico do farmacêutico no cuidado a esses pacientes. 

De acordo com a especialista, o farmacêutico realiza recomendações importantes junto aos profissionais que integram a equipe multiprofissional em todas as fases do transplante, tendo o papel de proporcionar uma terapia efetiva e segura, além de interagir com o paciente, evitando a não adesão aos medicamentos.

 

"No período pré-transplante, o farmacêutico avalia a adesão, já trabalhando com o paciente para que não ocorra não adesão no pós-operatório. Esclarecemos as dúvidas sobre o tratamento imunossupressor e alertamos sobre as possíveis reações adversas com o uso desses medicamentos, além de explicar a necessidade da terapia adjuvante. Já no pós-transplante, o farmacêutico objetiva uma terapia efetiva e com baixa toxicidade para que o paciente tenha uma farmacoterapia ideal durante a internação ao realizar revisão clínica, conciliação medicamentosa, participação nas visitas multiprofissional e orientação de alta. Além disso, continua a monitorização farmacoterapêutica do paciente no ambulatório".

Para mais informações sobre o processo seletivo da residência multiprofissional na Universidade Federal do Ceará acesse: www.resmedceara.ufc.br/ares/.

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